Guerra nas Estrelas estreou em 1977 com o episódio IV da saga que chega ao fim agora com o episódio IX, Star Wars - A Ascensão Skywalker. Nesses 42 anos, uma legião de fãs foi formada e consolidada por uma franquia que conta com 11 filmes e produções para TV. Seria também o término da propagação dos apaixonados por rebeldes, jedis, sith e sabres de luz? Afinal, sabe-se que essa enorme massa de fãs, que ultrapassa gerações, sustenta empregos e é parte importante de toda a indústria milionária que envolve a saga.
Executivos da Disney certamente sabem da relevância dos fãs para os negócios e apostam em outras frentes audiovisuais. "A sala de cinema fortalece o relacionamento com os fãs que acompanham a saga há mais de 40 anos e tem sido fundamental para o surgimento de novos", diz Pedro Curi, Coordenador de Cinema e Audiovisual da ESPM e especialista em cultura de fãs. "Mas o que acontece agora é a exploração de novas plataformas, como o serviço de streaming da Disney". Lançado em novembro com recorde de assinaturas - 10 milhões de assinantes no dia de estreia - a plataforma de vídeos sob demanda da Disney traz na programação a série The Mandalorian, derivada de Star Wars.
Além do streaming, outras conexões se mostram favoráveis para a perpetuação dos fãs. "Filmes spin-off de Star Wars, ou seja, derivados da saga, como Rogue One e Hans Solo, abrem um leque de possibilidades de pontos de conexão para outras histórias do universo Guerra nas Estrelas. E nesse aspecto, a sala de cinema continuará sendo um espaço de encontro ", diz Curi.
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