Pages

Morre no Rio de Janeiro o ator Cláudio Cavalcanti



O ator que também é secretário municipal de Defesa dos Animais do Rio de Janeiro, Cláudio Cavalcanti, morreu às 17h45 deste domingo (29), no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Zona Sul da capital carioca.

O artista que tinha 73 anos, estava internado desde o dia 16. Segundo informações da prefeitura do Rio, Cláudio havia sido submetido a uma cirurgia na coluna há alguns dias e sofreu complicações. Ao longo da carreira, o ator participou de mais de 50 novelas, minisséries e especiais, dublagens, 22 longas-metragens e dezenas de peças teatrais. Ele também foi vereador do Rio em dois mandatos. Um de seus personagens mais conhecidos foi Jerônimo, um dos protagonistas na primeira versão da novela “Irmãos Coragem” da TV GLOBO.

 — Meu interesse pelo teatro veio através do rádio. Quando eu era criança, ouvia muito rádio, radioteatro, com aqueles atores fantásticos. Quando fiz 13 anos, a tia do meu pai me deu um ingresso para uma matinê da peça Obrigado Pelo Amor de Vocês, na qual trabalhavam atores de rádio. Foi a primeira vez que fui a um teatro e fiquei absolutamente encantado. Era uma peça de três atos, em que pessoas envelheciam 50 anos, ali, na minha cara. Meu encantamento foi tamanho que, ao completar 35 anos de carreira, montei essa peça; eu me dei de presente fazer essa peça — declarou Cláudio em depoimento ao projeto “Memória Globo”.

 Segundo o “Memória Globo”, Cláudio fazia teatro amador na escola, em 1956, quando foi convidado por um amigo para participar de um teste no TBC – Teatro Brasileiro de Comédia –, que iria montar a peça Nossa Vida com Papai e precisava de um ator jovem, na faixa dos 16 anos.. Na mesma época, começou sua carreira também na televisão, ao ser convidado para atuar no programa João e Maria, na TV Tupi.

 O último trabalho de Cláudio Cavalcanti na TV Aberta foi a novela “Amor & Revolução”, em 2011 no SBT. Porém o ator participou da série “Sessão Terapia” do canal pago GNT, a qual já está gravada e ainda será exibida. Com informações do jornal “O Globo”.

0 comentários: