Aretha Franklin: considerada o maior ícone da música negra estadunidense e primeira mulher aceita no Hall da Fama do Rock and Holl por volta de 1987, Aretha possui um dos maiores clássicos da música de seu país, a canção "Respect". Reconhecida como a "Rainha do Soul", Aretha é a segunda maior ganhadora do Grammy, atrás apenas de Allison Krauss (cantora country que brilhou ao levar os principais prêmios Grammy desse ano de 2009). Em 1998, quando se apresentou ao lado de outras Divas pela VH1 Save The Music, surgiram rumores de que ela e Carole King não se davam muito bem, principalmente quando na última canção A Natural Woman, Aretha toma o lugar de Carole cantando a sua parte da música. Dona de uma voz potente e incomparável, ela já recebeu milhares de homenagens, inclusive foi a escolhida para cantar na posse do presidente Obama.
Whitney Houston: não muito longe do que Aretha Franklin representa para a música, Whitney é um dos maiores ícones dessa categoria, inclusive é a que possui as maiores vendagens de discos e singles até hoje. Estrela do filme "O Guarda-costas", ela fez da canção I Will Always Love You o single mais vendido da história da música, ganhando o Grammy e o Oscar de melhor canção original. A cantora ainda passa por rumores quanto as drogas, principalmente quando reconheceu usar. Seu lançamento de maior fracasso foi Just Whitney, justamente nessa época negativa em 2003. A imprensa lançou rumores sobre alguma grave doença quando se apresentou em Mônaco (World Music Awards) bem mais magra que o habitual, falando-se em anorexia. Nessa ocasião, ela recebeu o prêmio Diamante por ter ultrapassado a marca dos 100 milhões de discos vendidos. Desde então, seus sucessos não emplacaram. Com o lançamento de I Look To You em 2009 Whitney conseguiu afastar a má fase vendendo mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo, mas sua voz já não era mais a mesma.
Mariah Carey: geralmente os cantores de R&B são negros e ela é uma das exceções. A cantora que mais vendeu discos na década passada, era reconhecida por suas baladas românticas até por volta de 1998. Hoje, suas canções são mais dançantes e integradas ao movimento musical negro. Depois de tantas baladas, sua carreira começou a declinar, embora nunca saísse da mídia. Em 1998, ela arrepiou as pessoas com a canção My All no Divas Live daquele ano. Mas foi em 2001 que ela obteve seu maior fracasso, o lançamento do filme no qual estrelava e de seu álbum de trilha sonora, ambos chamando-se Glitter. O lançamento do álbum e do filme coincidiram com os ataques terroristas de 11 de Setembro, apagando ambos lançamentos. Em 2005 ela deu a volta por cima, depois de muitas especulações de que nunca mais faria sucesso como antigamente. Emancipation Of Mimi foi tido como o "retorno da voz", fazendo do single We Belong Together o mais tocado daquele ano e ganhando dois prêmios Grammy. Seu disco seguinte E=MC² não fez o mesmo sucesso do anterior, mas levou o single Touch My Body ao topo das paradas e fazendo de Carey a artista que mais singles número #1 tem na história da Billboard, ultrapassando o astro Elvis Presley. Com o lançamento de Memories Of An Imperfect Angel em 2009, Mariah voltou a colocar no mercado um bom disco, mas como Whitney, sua voz não é mesma nas apresentações ao vivo. Mas Mariah vem mostrando uma melhora em relação as suas performances de 2008, ao cantar Emotions depois de 10 anos ela mostrou que tem muito potencial pra cantar ao vivo.
Alicia Keys: É impressionante a qualidade de Alicia Keys. Em termos de qualidade da obra, seus discos mesclam o popular com o impopular. Seus concertos são bastante intimistas e fazem prevalecer sua grande voz. Uma jovem que já levou mais de 12 Grammy's. Seu último grande sucesso No One ficou 11 semanas no topo do principal chart da Billboard. Sua voz contralto pode não alcançar elevados tons como Whitney e Mariah (ambas em estúdio), mas possui uma musicalidade ímpar e será futuramente um ícone para as novas gerações.
Toni Braxton: quando surgiu no cenário musical, Toni foi comparada com Whitney Houston, mas não obteve o mesmo sucesso. Em 1996 ela chegaria ao auge de sua carreira com o disco Secrets que lançou o single vencedor do Grammy Un-Break My Heart. Depois desse sucesso mundial, Toni teve uma briga com a sua gravadora da época que parou de investir no lançamento de seus discos. Ficou afastada mais de 4 anos da música (sem nenhum lançamento inédito). Só com a troca de gravadora é que ela pôde voltar a ativa. Seus álbuns posteriores foram sucesso de crítica, principalmente para a Toni compositora, mas foram seus maiores fracassos comerciais. Mudando novamente de gravadora, ela tenta se firmar mais uma vez com o lançamento de um novo álbum para 2009/2010. Por produzir trabalhos mais aprimorados, quiseram colocá-la na "geladeira", mas não conseguiram.
Beyoncé Knowles: toda a luta que as antigas cantoras negras fizeram para popularizar (entre a elite) o som que vinha das camadas mais populares da sociedade estadunidense se tornou realidade por volta do final da década de 90. Antes, a cada década surgia uma e no máximo duas cantoras negras nas paradas de sucesso. Essa massificação do R&B veio primeiro com Beyoncé. A nova geração começou sem saber o que é fracasso musical ou pessoal, fato raro nas celebridades de hoje. Sua atuação no cinema foi reconhecida ganhando um dos principais prêmios do setor, o Globo de Ouro.
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