Ex-RBD Christian Chávez responde às curiosidades dos internautas

Por: Thiago Rocha, Joyce Mackay
Foto: Li Baroni

Em um papo exclusivo com a reportagem de O Fuxico, Christian Chávez, ex-integrante do grupo RBD, respondeu às curiosidades dos internautas que enviaram milhares de perguntas por e-mail para nossa redação.
Com bom humor e muita simpatia, Christian falou sobre os planos da carreira, seus novos desafios profissionais, além das campanhas contra homofobia já que, há alguns anos, assumiu sua homossexualidade. O artista ainda deixou uma mensagem aos fãs, falando do carinho que sente pelo Brasil.

Pergunta enviada por Mariane Giselle, Campinas/SP, e Diego Kniess, Jaraguá do Sul/SC

1) Com qual cantor brasileiro você gravará o novo CD?

Christian Chávez: Ahhhh... É surpresa! Isso não posso dizer. Te juro que é surpresa mesmo e está muito bom.

Pergunta enviada por Felipe Carvalho, São Paulo/SP

2) Quais seus planos futuros?

CC: Estou focado em meu disco e vou à Itália gravá-lo, em novembro. É um trabalho totalmente pop e sairá no começo do ano. Estou no Brasil para fazer pockets shows e, neste momento, estou me dirigindo a Porto Alegre (RS), porque amanhã (26) tenho o primeiro show.

Pergunta enviada por Larissa Gonçalves e Laianny Gonçalves, Brasília/DF

3) Você tem algum tipo de medo de sair na frente do hotel, por temer sua segurança?

CC: Não tenho receio algum. Mas, cumprimos alguns protocolos, muito mais preocupados com a segurança das pessoas do que com a nossa. Teve gente que já caiu, em meio a tumulto. Não queremos que aconteçam coisas assim.

Pergunta enviada por Luana Rocha, Brasília/DF

4) Qual a primeira coisa que você fará no Brasil, quando tiver tempo? Tem vontade de comer alguma comida?

CC: Vou comer uma picanha. Picanha, huumm... Pão de queijo. Adoro a culinária brasileira!

Pergunta enviada por Luana Barcellos, São Paulo/ SP

5) Você apoiou os portadores de HIV, inclusive com campanhas no México. Existe algum motivo especial para defender o tratamento e a prevenção da doença?

CC: Porque acredito que é um assunto que aflige todo o mundo, especialmente os jovens homossexuais. Acho que existe pouca informação quanto ao cuidado, e muita gente estigmatiza a doença. Por isso, para mim é tão importante participar desta campanha de prevenção e informação, já que é uma doença crônica que se pode controlar. É importante detectarem a doença o quanto antes, e começarem o tratamento em seguida. Ontem (24), na Expomusic, eu autografei três guitarras para uma associação que se encarrega de tratar especialmente de jovens doentes.

Pergunta enviada por Josimeire Macedo, Guarulhos/SP

6) Um site postou que teriam grades de dois metros de altura nos shows, para evitar possíveis contágios do vírus H1N1. É fato?

CC: São apenas rumores.

Pergunta enviada por Taiane Cristina, Nova Iguaçu/RJ

7) Dizem que, depois da separação da banda, vocês andam longe uns dos outros e estariam até brigados. É verdade?

CC: Não. Eu somente tenho me dedicado a me preparar mais para a carreira solo. Estou indo à academia, compondo com outros artistas e o disco já está 100% riscado. Continuamos nos falando, mas não podemos estar sempre juntos pelos compromissos que cada um tem. Graças a Deus, existe a internet e assim estamos conectados o tempo todo.

Pergunta enviada por Vicky, Rio de Janeiro/RJ

8) O que você sente ao saber que todos os seus fãs apoiaram a sua opção sexual e, inclusive, fazem campanhas contra homofobia?

CC: Acho isso maravilhoso! Esse é um detalhe único que eu agradeço muito aos fãs, porque para mim não é só importante lançar um CD e triunfar como artista. Para mim também é importante poder expressar minha preferência sexual e ajudar outros jovens a enfrentarem essa realidade. Precisamos acabar com esse mal que nos atinge, que é a homofobia.

Pergunta enviada por Dionei Brant, Pelotas/RS

9) Seu CD terá alguma música dedicada aos homossexuais ou contra os atos homofóbicos que muitos sofrem?

CC: O disco falará de experiências, vivências. Vamos falar dos sentimentos que tomam conta de todas as pessoas.

Pergunta enviada por Joyce Cristina, São Paulo/SP

10) É verdade que você já veio ao Brasil a passeio e teve que sair disfarçado, para conhecer alguns pontos turísticos?

CC: Não, era brincadeira!

Recadinho: "Quero deixar uma mensagem aos meus fãs e agradecer por tudo. Lembrem-se que não importa sexo, religião, posição social, preferências sexuais. Todos nós somos iguais".