Christina Rocha comanda programa no SBT (Foto: Divulgação / SBT)
No comando do “Casos de Família” há seis anos, Christina Rocha defende seu talk show das suspeitas de armação. A apresentadora diz que não é barraqueira, mas se irrita quando jornalistas desconfiam das histórias contadas entre parentes no vespertino do SBT. “Vocês [jornalistas] não veem nada de positivo, é impressionante. Nada. Agora, [quando falam] da Globo, podem colocar mulher pelada, vão falar que é lindo. Como é fácil falar do Casos de Família e de programa popular!”, reclama.
Os convidados (a maioria mora em favelas, segundo ela), para participar do programa, têm que assinar um documento em que negam ter ido a outras TVs. Entretanto, figurantes já apareceram no mesmo dia em outros programas, contando histórias diferentes, como aconteceu em janeiro, quando a mesma mulher fez barraco no SBT e no “Você na TV”, da RedeTV!.
A apresentadora alega que casos como esse são isolados: “É uma minoria. Aconteceu três, quatro vezes desde que o programa existe. Isso não é problema nosso e me irrita. Os casos não são armados, são verdadeiros, não são falsos”.
O “Casos de Família” começou em 2004, com Regina Volpato. Na época, tinha menos barraco e era mais conversado. Em 2009, Silvio Santos mudou o perfil do programa, mais parecido com as produções norte-americanas. Mudou o diretor e a apresentadora.
Embora Christina Rocha confronte os participantes no ar (chegou a expulsar um convidado que dizia bater na mulher e discutiu com uma mulher que disse que o programa era uma ‘baixaria’), a apresentadora rejeita o rótulo de barraqueira.
“Barraqueira para mim é uma pessoa que não dá bom dia para os outros, que a fama sobe à cabeça. Para mim, isso é ser barraqueira. Sou muito educada com todo mundo com quem convivo. Não mando qualquer um para a p… que pariu. Graças a Deus, não. Não sou nada barraqueira”, afirma.
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