Ricardo Matsukawa/Terra |
Com o apagar das luzes, uma onda de som logo tomou o estádio localizado na zona sul da capital paulista. Com passos firmes e decididos de uma top model, a cantora caminhou até a luz e disparou aquele seu olhar penetrante que vem marcando a abertura de seus shows nesta turnê. Após uma rápida introdução de Déja Vu, Beyoncé já gastou seu primeiro hit, Crazy In Love, mas certa de que teria muitas cartas em sua manga nas duas horas seguintes para enlouquecer seus 60 mil fãs que se espremiam nas grades e buscavam qualquer espaço para tentar acompanhar os passos da diva. Logo em seguida, a cantora já lançaNaugthy Girl, outro hit que dominou as rádios e já se mostrou surpresa com a recepção do público e quantidade de pessoas no estádio. "Quero todas as garotas sexy de São Paulo dançando comigo", afirmou. Diante das 60 mil pessoas espalhadas pelo Morumbi, Beyoncé não mediu as palavras: "Quero agradecer vocês por nos receberem esta noite. Este é o maior show na minha história", disse. Com dançarinas de sobra que esbanjam empenho nas suas complicadas coreografias, Beyoncé ainda conta com chuvas de papel picado, uma banda afiada - embora seu setlist seja rotineiro - e um telão de alta resolução que impressiona com a qualidade de suas imagens. Fora isso, a cantora conta com um repertório cronometrado para que o público não perca o foco enquanto a diva sai de cena para fazer uma das suas trocas de figurino durante o espetáculo. Em um destes intervalos, a banda de Beyoncé aproveita para se apresentar e dominar o palco enquanto os holofotes não estão na diva. Solos de bateria, guitarra, vocais e baixo tomaram conta do estádio. A baixista, que se exibiu tocando com o instrumento nas costas - performance que também faz parte da rotina da turnê - chegou tocar algumas notas de Billie Jean, de Michael Jackson. Com Beyoncé no palco, hits como If I Were a Boy - acompanhada de um cover de You Oughta Know, de Alanis Morissette -, Hello, Baby Boy e Say My Name se tornaram hinos para os fãs que tentavam ou dançar ou seguravam as lágrimas ao ver a diva de perto, principalmente nos momentos em que caminhava pela passarela. "Gosto dessa parte do show. Daqui posso ver todos vocês. Você de camiseta branca, você com a presilha no cabelo, você com a bandeira", disse a cantora apontando para seus fãs que se aglomeravam nas grades da pista VIP. Com boas doses de carisma, Beyoncé interrompe o show sempre que pode para interagir com a plateia com as vinhetas do telão, que chegam a mostrar imagens da cantora já ensaiando algumas vozes na infância, ou embalando coreografia. Em um momento na passarela, Beyoncé chegou na grade para perguntar o nome de um fã, que se identificou como Samir. Toda a brincadeira serviu para a cantora anunciar um de seus grandes hits,Say My Name, que já indicava que o show estava em sua reta final. No penúltimo ato, uma compilação com diversos vídeos de pessoas dançando Single Ladies, incluindo o cantor Justin Timberlake, mostra o poder deste hit da cantora e o fenômeno que se tornou sua coreografia. Quando a cantora retorna ao palco com a canção, o estádio é tomado por gritos, lágrimas e principalmente danças desengonçadas e esbarrões de quem tentava seguir os passos mesmo espremido. Ao deixar o palco, o mistério do bis não demora muito. Com o setlist decorado na cabeça, os fãs logo começaram os gritos de "Beyoncé, Beyoncé" e "Halo", canção que encerra seu show. A cantora retorna para finalizar seu show, caminha entre os fãs na grade e guarda um refrão para homenagear Michael Jackson, ídolo do mundo pop morto em junho do ano passado. Com a imagem do cantor no telão, Beyoncé lamentou a perda de Jackson. "Levantem suas mãos ao céu pois só existiu um rei", afirmou. Confira o setlist em SP: Bis: | |
Redação Terra |
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