“Nada vende mais que uma celebridade morta”, esta frase foi eternizada por Richard Stolley, criador da Revista People, em um discurso sobre o que o mais atrai o público visualmente ao comprar uma revista impressa. E em 31 de agosto de 1997 os paparazzi usaram mais do que nunca essa sentença como mantra em busca por cliques sobre o acidente que matou a princesa Diana, seu namorado e o motorista que conduzia a Mercedes S280.
Há 22 anos, no dia 31/08/1997, o desastre chamou a atenção de todo mundo, que foi pego de surpresa não só pela fatalidade mas também com todos os fatores envoltos que levantam até hoje dezenas de teorias conspiratórias sobre o falecimento de Lady Di. A que gerou mais debate entre elas, foi a de que a família real teria sido responsável pelo imprevisto.
Meses antes do fatídico dia, Diana passou por uma separação conturbada com o príncipe Charles. Logo em seguida ela engatou um namoro com Dodi Al-Fayed, empresário egípcio. Especulações apontam que ela estava grávida e que a família real não admitia que mãe de William e Harry tivesse um filho muçulmano. Além do mais, a morte de Di faria com que a futura vida amorosa de Charles fosse aceita com mais naturalidade pelos britânicos.
O acidente
À 0h18 uma Mercedes S280 levando Lady Di, Dodi e Trevor Rees-Jones (guarda –costas) conduzido por Henri Paul sai do Hotel Ritz, Paris, em direção ao apartamento do empresário. Um veículo isca tenta atrair a atenção dos fotógrafos, mas a maioria segue atrás do carro correto. Cinco minutos depois, o veículo entra no túnel Ponte d’Alma a 90 quilômetros por hora, bate de leve na traseira de um Uno Branco e colide com uma pilastra.
O médico Frederic Mailliez, que passava pelo local, é o primeiro a prestar atendimento. O empresário e o motorista estavam mortos, Trevor e Diana permaneceram inconscientes. Apesar de aparente estado estável, ela morre às 4 horas da manhã no hospital Pitié-Salpêtrière.
Diana realmente estava grávida?
Depois de confirmada a morte, a equipe do hospital apressou o processo de embalsamento do corpo de Lady Di. O argumento usado pelas autoridades foi que o dia estava muito quente e o corpo não teria uma refrigeração ideal. Mas muitos acreditam que o procedimento foi feito para impedir exames que comprovariam a gravidez da princesa.
O que diz o único sobrevivente?
Trevor Rees-Jones passou por diversos interrogatórios. As primeiras especulações afirmar que ele seria a única pessoa usando cinto de segurança, o que não foi confirmado. Até hoje o guarda-costas diz que não se recorda de nada que ocorreu antes e depois do acidente.
Misterioso flash de luz
Muitas testemunhas oculares afirmaram que viram um misterioso flash de luz momentos antes da colisão dos veículos. Um ex-membro do MI6 – serviço secreto britânico – explicou que as circunstancias do acidente do Diana são idênticas a um plano da agência para matar o presidente da sérvia Slobodan Milosevic. Segundo ele, o clarão de luz seria uma arma capaz de cegar o motorista por alguns segundos.
Carta premonitória?
Dois anos antes da tragédia, Lady Di escreveu uma carta para seu mordomo dizendo ter receio que o Charles pudesse matá-la em um acidente de carro. A carta é legítima e a própria princesa acreditava que o incidente que matou seu segurança e amante Barry Mannakee, em 1987, havia sido forjado.
"Esta fase particular da minha vida é a mais perigosa - meu marido está planejando 'um acidente' no meu carro, falha nos freios e ferimentos graves na cabeça, a fim de tornar o caminho claro para ele se casar com Tiggy."Camilla não é nada além de chamariz, então estamos todos sendo usados pelo homem em todos os sentidos da palavra." / Crédito: Reprodução
O motorista estava bêbado?
Um exame de sangue na época comprovou que Henri Paul estava bêbado no dia. Mas testemunhas que o viram na saída do Hotel diziam que ele parecia normal. Alguns vídeos do circuito interno de segurança mostram o motorista amarrando o cadarço do sapato sem se desequilibrar. Outro fato curioso é que oito meses antes do acidente, ele depositou mais de 40 mil libras para pelo menos 15 contas distintas todos os meses.
O que aconteceu com o Uno Branco?
O policial David Laurent foi uma das testemunhas que viu o carro parado na entrada do túnel. Algumas conspirações dizem que o carro pertencia a um paparazzo que teria sido pago para matar Lady Di. O fotógrafo em questão seria o milionário James Adanson, que foi encontrado morto em 2000 numa BMW carbonizada. Seu crânio tinha um buraco na região da têmpora e o acidente foi considerado um suicídio, apesar de nunca terem encontrado as chaves do carro ou qualquer arma no local.
Após a volta de boatos, em 2004 um legista real pediu a reabertura do caso. Uma força tarefa avaliou as mais de 170 teorias conspiratórias, mas nenhuma levou os especialistas a uma conclusão plausível.
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