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Graça Araújo morre no Recife aos 62 anos


Morreu, neste sábado (8), a jornalista pernambucana Graça Araújo. A apresentadora tinha 62 anos e não resistiu a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico sofrido na quinta-feira (6). A informação foi confirmada pelo Hospital Esperança, unidade de saúde em que ela estava internada.
A morte ocorreu às 12h55, segundo a direção médica do hospital. A pedido da família, com o objetivo de preservar este momento, a equipe médica que acompanhou a paciente durante o período não vai se pronunciar.
Ainda não estão definidos os horários de velório e enterro da jornalista.

Perfil

Nascida em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, a jornalista seguiu para São Paulo ainda criança. Começou a trabalhar aos 14 anos e, antes de chegar ao jornalismo, foi auxiliar de embalagem de enxovais de bebê, funcionária de uma indústria e balconista.
Ao trabalhar numa editora de uma revista de construção, desenvolveu interesse pelo ofício de comunicar. Formou-se em jornalismo em 1983, pela Universidade Alcântara Machado de São Paulo, Graça Araújo veio para o Recife no mesmo ano.
Antes de trabalhar na TV, passou pelas rádios Transamérica e Clube. Na TV Globo, esteve durante um mês na apresentação do programa "TV Mulher".
Em 1992 estreou como apresentadora do programa" TV Jornal Meio-Dia", na TV Jornal, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Em entrevista à TV Globo em 2015, ela contou detalhes sobre como iniciou a jornada de 24 anos, até então, à frente do programa.
"Por alguma razão, ele [José Mário Austregésilo] olhou para mim e enxergou que eu servia para um projeto novo de telejornal que ele estava trazendo para o Recife. A partir daí, eu fui TV normal estudei o modelo e estou fazendo o que ele queria", contou, na época.
Em 1999, recebeu o título de Jornalista Amiga da Criança da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Em 2010, Graça ganhou o título de cidadã do Recife na Câmara dos Vereadores.
Em 13 de agosto de 2018, ela recebeu a medalha de honra ao mérito Desembargador Joaquim Nunes Machado, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A condecoração é dada às personalidades que tem relevantes serviços prestados no campo jurídico.

G1

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