As vilanias de Saulo (Werner Schünemann) não passam impunes. O primogênito dos Gouveia é brutalmente assassinado num motel de quinta categoria. Quem dá fim à vida dele, deixa-o nu, de costas, debruçado sobre um travesseiro ensanguentado, e com o rosto sobre outro, também cheio de sangue. Um facão é transpassado pela barriga do vilão, atingindo seu intestino. A polícia logo levanta a hipótese de crime sexual. Mas teria sido um homem? Uma mulher? Os dois? Existe a possibilidade de uma mulher tê-lo atraído para o motel e, na suíte, Saulo ter travado uma luta com um homem, antes da facada.
A dificuldade no esclarecimento do caso é: os possíveis envolvidos têm álibis. Só que todos mentem. E, pouco a pouco, Bete (Fernanda Montenegro) vai descobrindo isso, já que está disposta a vingar a morte do filho. Sempre com a ajuda de Mauro (Rodrigo Lombardi).
E, em meio às especulações da polícia e da família, o público vai saber que Saulo tinha um caso sadomasô com a assessora de imprensa da metalúrgica, Laura (Adriana Prado). Isso sem falar nas maracutaias financeiras. E, como todos querem salvar a pele, começam a se formar alianças. Stela (Maitê Proença) e Arthurzinho (Júlio Andrade) combinam manter a mesma história. Myrna (Kate Lyra) e Fred (Reynaldo Gianecchini) também se unem, assim como Laura e Noronha (Rodrigo dos Santos).
Por baixo das lágrimas que os irmãos choram, uma grande sensação de alívio por se livrarem das chantagens de Saulo. Ou seja, qualquer um pode ser o culpado.
Minha Novela
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