Discretamente, a Record começa a dar um destino para o Time B (forma como foi apelidada internamente a operação) de apresentadores do “Hoje em Dia”, que desde que foi criado não atuou como o planejado na revista eletrônica. A alta cúpula da emissora sempre sonhou em adotar o padrão americano para o “Hoje em Dia”, onde é natural um revezamento na apresentação. O plano não deu certo, reconhecem alguns executivos que circulam pelos corredores da Barra Funda. Kelly Key ganhou um pouco de espaço ao comandar um game no programa ao lado de Celso Cavalini, mas não passou disso. Amanda Françozo, uma boa promessa como apresentadora, ficará apenas com as reportagens externas com música e artistas, algo que faz muito bem. Já o chef Mauro Ribeiro foi o que menos apareceu no “Hoje em Dia” e será aproveitado no “Domingo Espetacular” em algum quadro que envolva gastronomia. Todos os integrantes do “Time B” possuem contratos longos e boa remuneração.
O fato é que aqui no Brasil não funciona muito esse esquema de revezamento de apresentadores porque o telespectador tem um envolvimento diferente com quem aparece na televisão. Além disso, o mercado publicitário tem na imagem das estrelas a melhor ferramenta para vender seus produtos.
Já que o assunto é o “Hoje em Dia”, mesmo com audiência estacionada o programa vem recebendo elogios de diretores da Record e do público. Quem acompanha diariamente a revista eletrônica já percebeu que “passarelas”, longos debates de temas popularescos e quadros arrastados perderam espaço. Agora, a ordem é apostar na diversidade de assuntos, no noticiário do dia e em reportagens especiais, além de equilibrar o espaço de cada apresentador.
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