Virou uma febre essa história das emissoras comprarem a coisa pronta. É meio assim, paga e acabou. Dá muito menos trabalho.
E ninguém fica esquentando a cabeça.
Hoje são poucas as emissoras que se preocupam em criar algum formato, muito embora se saiba que o mercado lá fora, de algum tempo aderiu à mesma onda. E se mostra sempre muito receptivo. Via de mão dupla.
Verifica-se, portanto, que a preguiça se alastrou pelo mundo. É o indispensável e só.
E com isso se dão bem as empresas especializadas em vender programas.
Já há uma indústria por atrás disso, o que também não impede um desavisado qualquer de levar gato por lebre.
Hoje, constata-se, uma mesma ideia apresenta quatro ou cinco variações. E nem é preciso chegar a “Casa dos Artistas”, que foi uma cola descarada, mas será que alguém duvida que “A Fazenda” é um “Big Brother” disfarçado?
E é tudo mais ou menos por aí.
Salvo raras e honrosas exceções, hoje o que existe são dois ou três conteúdos diferentes e o resto vivendo na cola.
Criatividade próxima de zero.
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