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Record dá provas de ser da IURD e merece perder concessão


Durante mais de uma semana a Rede Record divulgou amplamente o “Dia D”, evento organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, proprietário também da emissora. O evento reuniu milhões de pessoas em diversas cidades de todo o país e, segundo a grade da Record divulgada pela própria emissora ao longo da semana, nesta quarta-feira, dia D, o evento seria transmitido ao vivo das 14h30 às 17h00.
Com um começo assustador no quesito audiência e deixando a Rede Record no sétimo – sim SÉTIMO – lugar de audiência, a cúpula decidiu simplesmente cortar a transmissão e colocar no ar um episódio de Todo Mundo Odeia o Chris. Um ato arbitrário que desrespeitou o pequeno público que estava assistindo a programação.
O erro estratégico já começou em permitir que entrasse na grade vespertina um programa religioso. Outras emissoras vendem seu horário, mas quem diz que chegará a liderança não pode sequer cogitar ter um religioso em sua grade no meio da tarde, isso é de uma bizarrice sem tamanho. Evidentemente não haveria audiência, apesar de certamente haver faturamento.
Mas isso nem é o mais grave. A cúpula da Record já cansou de dizer que não existe nenhuma ligação entre a emissora e a IURD. O que se viu foi justamente o contrário, Edir Macedo deu provas que quem manda na Record é a Igreja. Se não é, a Igreja deveria ter comprado o horário das 14h30 às 17hh0 para poder colocar o Dia D no ar. Se comprou, qual a explicação para cortar abruptamente uma transmissão paga? É evidente que a IURD manda e desmanda na Record.
Essa é a prova que faltava e se o Brasil fosse um país minimamente sério o Ministério Público deveria abrir uma investigação e a Anatel
deveria tirar a concessão da Record de Edir Macedo e da Igreja Universal do Reino de Deus, já que igrejas não podem comandar emissoras da TV no Brasil. Explique-se Record.

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