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Zina tem mais um pedido de liberdade negado


O Globo
O humorista Marcos da Silva Heredia, o Zina, do Pânico, da Rede TV, teve mais um pedido de liberdade negado. Nesta quarta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou habeas corpus impetrado pela defesa de Zina, que foi detido na tarde de 16 de janeiro, acusado de porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada. Os advogados do comediante alegaram que ele sofre constrangimento ilegal, pois é primário, com bons antecedentes, residência certa e ocupação lícita e, mesmo assim, t eve pedido de liberdade provisória negado pelo Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo) .

Na sua decisão, o desembargador Miguel Marques e Silva, relator do processo, disse que “as circunstâncias de fato e de direito deduzidas na presente impetração não autorizam a concessão da liminar alvitrada”.

O Dipo já havia negado pedido de relaxamento de prisão feito pelo humorista. O humorista está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) Pinheiros 3, na Zona Oeste de São Paulo. Detido pela Polícia Militar na região de Parada de Taipas, na zona norte de São Paulo, onde mora, Zina foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a PM, foram encontradas cinco cápsulas deflagradas em um terreno vizinho à residência do humorista.

O Ministério Público (MP) de São Paulo pediu à Justiça que o humorista passe por exame de sanidade mental. Segundo o promotor Roberto Barbosa Alves, familiares do humorista, durante inquérito policial que apura o caso, disseram à polícia que Zina seria doente mental.

Zina já havia sido detido em 28 de outubro, na mesma região, ao ser flagrado com um pino de cocaína e visivelmente alterado. Na ocasião, ele foi levado a um distrito policial e liberado. A quantidade de droga encontrada com ele não era suficiente para enquadrá-lo como traficante.

Zina ficou popularmente após ser contratado pela emissora por falar ‘Ronaldo’ e mandar ’salves’ durante o programa de tevê.

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