
Em outras temporadas, atores da Globo não poupavam críticas ao fato de a emissora exibir minisséries depois do “Big Brother” e do futebol. Alvos de enorme investimento, as produções entravam muito tarde e não registravam audiências tão boas. Um negócio que também era ruim para o telespectador.
Em 2007, as críticas de Glória Perez e Christiane Torloni, durante a exibição de “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”, alcançaram forte repercussão. Outros profissionais, na mesma ocasião, fizeram coro.
Vale lembrar até que se cogitou, no Projac, a ideia de não apostar em séries em janeiro, para priorizar o reality – que já se transformou num dos principais faturamentos da emissora em toda a temporada. Porém, com a mexida em algumas peças – séries mais curtas, no ar antes do “BBB” e lançamentos após a nova programação – a direção da Globo apresenta uma opção de grade interessante.
Uma solução, que pode virar regra, desde que seus autores produzam bons trabalhos direcionados ao período e nas condições estabelecidas, ou seja, no formato de microssérie.
Como se observa, é possível buscar um caminho para que os dois produtos – dramaturgia e reality show – possam chegar ao público de forma harmoniosa. Sem estresse.
Flávio Ricco

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